quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

100palavras


Fogem-me palavras, como se do diabo fugissem.
Talvez eu seja o próprio diabo e ainda não tenha me dado conta.
Palavras, que do mais profundo âmago surgem,
Agora escondem-se, desacreditadas.

Se ontem, espírito lúdico, tu adentras pela veneziana,
Rompe rotinas, traz brincadeiras, cria esperanças...
Amanhã tudo volta a ser sombrio,
Pois a roda, recém calibrada, gira incessantemente sem parar,
Sem quebrar,
Sem perdoar.
Se....

E se?

Um ESTALO, ao meio dia, lhe jogasse em um universo diferente?
Se pudesse romper correntes do passado?
Limpar sua mente de projetos do futuro?
E, aqui e agora, conseguisse viver o presente?
Doce e bela realidade que não consigo/quero enchergar.
Preciso começar... criar coragem para abrir as portas de minhas mentes mentirosas
Ir atrás de palavras e respostas,
Deixar de existir em uma solidão fugaz,
E uma vez mais respirar,
enfim, respirar.



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