sexta-feira, 16 de outubro de 2009

P/ara EmmA




Pendure a velha máscara em sua parede da dor,
Mostre-nos como compôs sua fria sonata.
Dispa-se das roupas sujas pelo amor,
Suas velhas paixões que não lhe trouxeram nada.
Se nunca houve carinho no alento de seu protetor,
É porque era seu espelho o objeto que desejava.
Agora pare e ouça as velhas fotos lhe contarem,
quão cheia de sorte foi marcada sua empreitada.
Momentos.
Lugares.
Comparças.
Confrades.
amores.
Impossivel lembrar sem ter vontade de chorar,
Sabemos que faria qualquer coisa para lá voltar.
E é por não conseguir narrar, que a ele passo a palavra,
oh estandarte.
Faz soar sua trombeta, e alterna o rugido que agora late.

“As minhas palavras te seguem, e foi seu silêncio que me contou,
senti alívio e conforto por saber que és tão forte.
Mas jamais esqueça o que o velho homem lhe assoviou
Não há mais nada na vida, se não a certeza da morte”.

Não existem passos a seguir, nem promessas a cumprir.
Se não há arrependimentos, queimaremos os sofrimentos.

Sou um grande jogador idiota de poker, disse-me Dostoiévski duas vezes,
Os demais na mesa podem rir de minha mão podre,
Mas se nada mais tenho a com ela ganhar,
pro meu prazer, também nada tenho a perder.

*Com amor....

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